Os tempos sombrios ainda impactam o nosso Esquadrão de Aço. Devido a uma suposta dívida contraída em 2011 por decisão de Marcelo Guimarães Filho, presidente deposto judicialmente por irregularidades em 2013, o Tricolor é alvo de uma ação no valor de cerca de R$ 21,5 milhões – em números atualizados – movida pela empresa Ingresso Fácil, do grupo BWA.
O ex-dirigente assinou um documento de Confissão de Dívida por parte do Bahia S/A, há nove anos, e este montante é cobrada do Esporte Clube Bahia até hoje. Não existe registro contábil da entrada da totalidade deste dinheiro nas contas da instituição, nem se sabe o destino daquela quantia.
Ao longo de 2019 já houve bloqueio de cerca de R$ 3 milhões e agora a Justiça determinou novos até chegar ao valor de R$ 18,3 milhões. Mas estas sentenças não são definitivas e cabem recurso. Para efeito de comparação, caso não precisasse quitar mensalmente débitos trabalhistas originados no passado, o Bahia teria condição de manter uma folha salarial 30% maior no futebol.
Desde o início da Era Democrática, o Esquadrão triplicou as suas receitas (de R$ 64 mi para 193 mi) e desembolsou mais de R$ 120 milhões somente com pagamento de dívidas herdadas.
A reconstrução azul, vermelha e branca é uma realidade, reconhecida pela nossa torcida e premiada com troféus como o de Melhores Práticas de Gestão (Confut/2019). Seguiremos nessa luta, por um clube mais forte e que se afasta de vez da chamada ‘Era das Trevas’. Mais do que nunca, precisamos estar unidos, de mãos dadas com a Nação Tricolor. *AFI
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